PAULO TOMOU o RUMO DO DESERTO árabe antes de engajar-se na obra de sua vida. O dinâmico, o ativista, tornou-se um recluso ao invés de correr à- toda para pregar sua mensagem. Sabiamente, ele reconheceu as necessidades de sua própria alma — preparação, consagração e cura, — e alistou-se no campo de treinamento do espírito. O deserto fez exatamente aquilo que os desertos fazem — se deixamos.
Os desertos, literal ou figuradamente falando, apresentam desafios particulares àqueles que gostam de controlar o seu ambiente e manter as coisas confortáveis. "A imensidão do deserto esmaga tanto o poder quanto a fraqueza do homem", escreveu Ivan Illich. Desertos não são conhecidos por serem divertidos, convenientes ou prazerosos. A mera sobrevivência requer esforço; a obstinação é colocada a prova.
Jeff Caliguire (OS SEGREDOS DA LIDERANÇA DE PAULO).
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