É em
Jacó que todas as promessas feitas a Abraão e a Isaque tomam
forma definida. Abraão gerou, além de outros filhos, Gn 25: 1-2, a Ismael e
Isaque. Porém só Isaque era o filho da promessa, Gn 17: 19; Rm 9: 7.
Isaque gerou a Jacó e a Esaú, mas a bênção de Abraão repousou apenas
sobre Jacó. Cada um desses descendentes de Abraão e Isaque
formou um povo distinto, mas apenas os descendentes de Jacó é que
vieram a formar a nação israelita, cuja história estamos
estudando.
a) O nome
"Israel" - Jacó
significa "suplantador, enganador". Curiosamente,
esse nome define exatamente a personalidade desse homem que antes
de nascer já lutava com seu irmão no ventre de sua mãe, Gn 25: 22-23; nasceu agarrado
ao calcanhar do irmão, v. 26; comprou-lhe o direito de
primogenitura, v. 29-34. Enganou o pai, Gn 27: 18-27; enganou e foi enganado
pelo sogro, Gn 29: 18-25; 30: 41-43 e 31: 41.
Mais
amadurecido, Jacó teve uma grande experiência com Deus.
Retornava a Canaã, após 20 anos de ausência, e temia a
vingança de Esaú. No vau do Rio Jaboque passou a noite numa
renhida luta, pedindo para ser abençoado, Gn 32: 24-26. O
varão, com quem lutava, o abençoou, mas mudou-lhe o nome para
"Israel" que significa "aquele que luta com Deus", Gn 32: 27-30.
b) A promessa em Betei - Betei significa "casa de Deus". Foi exatamente ali, em sua primeira parada, na fuga para Harã, que Deus lhe apareceu e confirmou
todas as promessas feitas a Abraão e a Isaque, Gn 28: 12-19.
c) A vida de Jacó em Padã-Arã • Retornando ao tempo
em que Jacó deixou sua casa, fugindo de Esaú, ele foi à terra de seus pais, com o propósito de se
casar com alguém que fosse da família de Abraão, Gn 28: 2. Lá trabalhou
durante 20 anos para Labão, seu tio e futuro sogro, Gn 31: 41. Casou-se, Gn 29:
20-30, e gerou 12 filhos. Estes filhos é
que vieram a constituir as 12 tribos de
Israel.
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