Em Gálatas,
a bênção da paz apresenta um aspecto prático, pois ela é parte essencial do
fruto do Espírito (Gl 5.22), com as implicações seguintes:
a. apresenta uma dimensão vertical e interior
– a verticalidade da paz pode ser apreendida pela transformação do
relacionamento do homem com Deus, que foi interrompido pelo pecado (Rm 5.12).
Assim, em paz com Deus, cada pecador é reconduzido ao estado de comunhão com
ele (Jó 22.21; Is 26.3). Já a estatura interior da paz
percebe-se pela harmonia e restauração do espírito humano, antes fragmentado
pelo pecado e repleto de culpa (Is 38.17; Lc 7.50). Em Cristo, enfim, a alma
pode descansar em completa segurança (Mt 11.28,29).
b. apresenta uma dimensão horizontal e exterior
– no que se refere ao conceito da horizontalidade da paz, ele abrange o
relacionamento do homem com o seu semelhante (2Co 13.11; 1Pe 3.11).
Desse
princípio, aferimos que a paz social é uma exigência da justiça de Deus para a
vida humana (Rm 14.17). Assim é que a justiça divina encontra sua semeadura entre
os pacificadores (Tg 3.18; Is 55.12a).
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