domingo, 5 de novembro de 2017

A Alegria do Senhor é a Nossa Força! (Neemias 8.10)


As experiências amargas podem nos tirar a alegria. Uma das maravilhas de Deus para nós é que essa alegria pode ser reencontrada na adoração e na palavra de Deus que alimentam a nossa fé.

O povo de Israel havia acabado a reconstrução dos muros de Jerusalém há poucos dias, mas parecia que isso não os tinha alegrado o suficiente. Assim como nós, eles precisavam descobrir ou redescobrir que em meio a tantos problemas e dificuldades reencontrar-se com Deus e a sua palavra, tem o poder de renovar a alegria, e que o passado deveria ficar para trás.

1º) O DESEJO DE OUVIR A PALAVRA RESTAUROU A UNIDADE (v.1).
O desejo pela palavra, sem máscaras ou acréscimos uniu o povo, porque eles queriam obedecer a Deus. Não há como obedecer a Deus à parte do entendimento das doutrinas da palavra de Deus (Jo 7.17). A unidade se torna visível naturalmente, porque não é um produto das ações humanas, mas acima de tudo, da ação de Deus nas nossas vidas. Quando queremos a Deus encontramos unidade, quando queremos concretizar os nossos sonhos particulares encontramos competição e partidarismo. A unidade é corporativa, não corporativista.

2º) O DESEJO DE OUVIR A PALAVRA PRODUZIU ADORAÇÃO GENUÍNA (v. 2-9).
O desejo de obedecer propiciou a perseverança para entender. Eles estavam ao ar livre; acomodados precariamente. A busca pelo conforto é inimiga do entendimento da palavra. Hoje queremos um culto que se pareça ao máximo com as nossas poltronas diante de uma TV. Que o pregador seja engraçado; que fale o que queremos ouvir; que seja breve. Aqui, o povo estava Atento (v.3), reverente (v.5). Reverência é mais que silêncio durante as reuniões; é o respeito que se deve ter com as coisas de Deus e os elementos litúrgicos do culto. Em adoração e louvor (v.6); buscando entendimento do ensino proferido (v.8) e quebrantado (v.9).

3º) O ENTENDIMENTO CLARO DA PALAVRA RENOVOU A ALEGRIA! (v.10-12).

O desejo de obedecer não deve nos levar à tristeza, mas à alegria e à comunhão (Sl 126 e 137), porque “a alegria do Senhor é a vossa força” (v.10). Porque dela tiramos forças; porque ela expressa a nossa força, ou seja, a nossa força como povo de Deus é a alegria de servir a Deus.

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