terça-feira, 1 de novembro de 2011

Hagar


Gn 16.13

Desprezada por sua senhora, rejeitada pelo seu senhor, Hagar fugiu para o deserto. Sozinha, hu­milhada, andando sem rumo, ela cai no caminho e espera a morte em desespero. Ali, em meio ao desespero, o "anjo do Senhor" lhe aparece. Per­guntas são feitas e respostas são dadas. O ânimo volta, propósitos são refeitos e Hagar adora a Deus. "Tu és Deus que vê", disse Hagar.
"Deus que vê". Vê o quê? eu pergunto. Para Hagar, Deus viu uma necessidade do momento, salvando-lhe a vida. E pra nós? Ele é o Deus que vê nossa aflição, nossa dor, nosso desânimo, nos­sa incerteza, nossa dúvida... Ele não nos rejei­ta. Ao contrário, vem ao encontro de nossas 
ne­cessidades para supri-las.
"Os olhos do Senhor estão sobre os que o te­mem para livrar-lhes... para conservar-lhes a vida" diz o Salmista (SI 33.18-19). Mas o olhar cuida­doso de Deus não é só para o momento "... os olhos do Senhor estão sobre ti continuamente, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11.12). Deus cuida de nós!

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