quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Um sacrifício completo


Quando Deus pediu a Abraão que lhe sacrificasse seu filho Isaque, havia lhe algo fora do comum. Foi algo desconcertante, porque o sacrifício humano era homicídio. Abraão chegou a Canaã sabendo que sua descendência encheria a terra. Nessa época viviam na região povos idólatras que rejeitavam a Deus. O sacrifício humano era uma das práticas religiosas nesse tempo. Abraão estava certo de que Deus o havia chamado para uma vida diferente dessas nações pecadoras.

Ademais, o pedido de Deus era muito difícil. Abraão amava a Isaque como se fora seu único filho. Ismael,  outro filho, já não vivia em sua casa. Deus havia prometido abençoar Ismael também, mas a bênção final viria através de Isaque. Desde que Isaque nascera, Abraão pôs todo seu afeto e suas esperanças nesse Único filho de Sara, o eleito de Deus. Nada podia ser mais difícil do que matar Isaque. Era o filho mais impróprio da vida de Abraão, nascido em sua velhice por promessa de Deus. Que tremenda dor seria perdê-lo!
Do ponto de vista humano, sacrificar a Isaque parecia matar toda esperança de ver cumprir-se as promessas de Deus. Mas Hebreus 11:19 nos diz que Abraão prosseguiu confiando em que Deus cumpriria sua promessa, ainda que Isaque morresse. Abraão estava tão decidido em sua fé que creu que Deus ressuscitaria a Isaque de entre os mortos. Abraão não tinha nada tangível a que apegar-se. A única coisa que podia fazer era obedecer. Assim, com toda resolução, aprontou-se para ir à terra de Moriá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário