Quando
Deus pediu a Abraão que lhe sacrificasse seu filho Isaque, havia lhe algo fora
do comum. Foi algo desconcertante, porque o sacrifício humano era homicídio.
Abraão chegou a Canaã sabendo que sua descendência encheria a terra. Nessa
época viviam na região povos idólatras que rejeitavam a Deus. O sacrifício
humano era uma das práticas religiosas nesse tempo. Abraão estava certo de que
Deus o havia chamado para uma vida diferente dessas nações pecadoras.
Ademais,
o pedido de Deus era muito difícil. Abraão amava a Isaque como se fora seu
único filho. Ismael, outro filho, já não
vivia em sua casa. Deus havia prometido abençoar Ismael também, mas a bênção
final viria através de Isaque. Desde que Isaque nascera, Abraão pôs todo seu afeto
e suas esperanças nesse Único filho de Sara, o eleito de Deus. Nada podia ser
mais difícil do que matar Isaque. Era o filho mais impróprio da vida de Abraão,
nascido em sua velhice por promessa de Deus. Que tremenda dor seria perdê-lo!
Do
ponto de vista humano, sacrificar a Isaque parecia matar toda esperança de ver cumprir-se
as promessas de Deus. Mas Hebreus 11:19 nos diz que Abraão prosseguiu confiando
em que Deus cumpriria sua promessa, ainda que Isaque morresse. Abraão estava
tão decidido em sua fé que creu que Deus ressuscitaria a Isaque de entre os
mortos. Abraão não tinha nada tangível a que apegar-se. A única coisa que podia
fazer era obedecer. Assim, com toda resolução, aprontou-se para ir à terra de
Moriá.
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